Nada é o bastante
Já que tenho falado muito sobre nada ultimamente, vou aproveitar o gancho para falar de Nada, una película de Juan Carlos Cremata. Por incrível que pareça não é o tipo de filme que iria para a minha prateleira de filmes cruéis, pelo contrário. Um filme para tocar almas femininas. A heroína, Carla Perez (leve coincidência com nossa nativa bailariana) conserva algo de Amelie Poulain, mas aqui ela é cubana e leva uma vida fodida num país de terceiro mundo comunista. Trabalha em uma agência dos correios e tem como passatempo ajudar pessoas. Ela é neurótica, histérica, se veste mal, mas de imediato é possível se identificar. Para ajudar desconhecidos a viverem um pouco mais felizes ela rouba as cartas da agência e as modifica. Há instantes de alegria, de comédia (muita por sina, beirando a Monty Phyton). Uma Cuba em preto e branco pop, atual e caricatural. Com alguns elementos coloridos e de animação. Trilha sonora fantástica. Vontade de receber uma carta dela. Nada.
4 Comments:
como assim?? fora da prateleira de filmes cruéis? tá tudo muito estranho por aqui...
tudo eh nada
ai, sá, agora sim...eu já assisti esse filme....
q frio da porra....
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